quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Propaganda enganosa, um crime ainda comum

Uma coisa ainda comum no meio publicitário brasileiro é a propaganda enganosa. Ou melhor dizendo, as propagandas que dizem inverdades. Um crime que fere o código de defesa do consumidor e, infelizmente ainda praticado no meio comunicativo.

Os consumidores são enganados o tempo inteiro na hora de comprar um produto. No mercado, a embalagem mostra que o produto tem 200 gramas, mas quando abrimos a mesma o ar sai e o produto baixa seu peso. Com carnes congeladas é pior, pois com o derretimento do gelo, perde-se até 30% de seu peso.

Uma propaganda que teve interferência até do ministério público foi a do achocolatado da Nestlé Alpino Fest, que fazia o consumidor acreditar que havia chocolate Alpino em sua composição. Mero engano. Veja que, na embalagem, não tem como duvidar que o chocolate esteja na fórmula.

Tudo começou quando chegou ao Ministério Público (MP) uma denúncia de consumidores que se sentiam enganados. O produto tem a cor dourada da embalagem do chocolate sólido, tem imagens do chocolate e a propaganda no site ainda diz mais: "É o sabor inconfundível de Alpino para beber em qualquer lugar. Alpino pra beber? Isso mesmo".

Ações foram tomadas e a Nestlé teve que, primeiramente cancelar a publicidade do produto. Segundo, precisou colocar na embalagem que o achocolatado não continha em sua fórmula o chocolate Alpino. Vitória do consumidor.

Este foi apenas um exemplo de propaganda enganosa. A Nestlé já notificada se adequou às normas do código de defesa do consumidor. Temos muitos exemplos, mas pegamos esse para ilustrar que em qualquer lugar estamos sujeitos a esse tipo de publicidade má intencionada. Cabe aos consumidores ficar de olhos abertos para que isso não aconteça. Caso contrário, as empresas vão trabalhar apenas para pagarem multas e indenizações. 

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